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Ação Social na Capela de Santo Amaro das Salinas

  • Foto do escritor: Pastoral da Saúde AOR
    Pastoral da Saúde AOR
  • 14 de nov.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de nov.

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Nesta sexta-feira, a Capela de Santo Amaro das Salinas viveu algo que ultrapassa qualquer relato comum: ela se tornou coração pulsante de uma Igreja em Saída, que não se contenta com templos cheios, mas deseja ruas, becos, vielas e vidas também cheias de esperança. Em sintonia com a Jornada Mundial dos Pobres, a Pastoral da Saúde abriu suas portas – e mais que portas, abriu o peito – para acolher cada pessoa que chegava, trazendo no olhar história, dor, luta e fé.

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Desde cedo, famílias foram se aproximando como quem encontra um porto depois de uma travessia cansativa. Havia olhares tímidos, passos apressados, idosos que caminhavam devagar, e todos carregavam, mesmo em silêncio, o desejo de serem vistos. E ali foram. A capela, pequena e simples, tornou-se grande: transformou-se em mesa, em casa, em abraço.

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A parceria com a Prefeitura trouxe profissionais dedicados de diversas áreas – PNI, Dentição, DST/AIDS e outros setores –, cujo trabalho não se limitou ao cuidado técnico. Eles vieram com a alma sensível de quem compreende que servir é também parte da dignidade humana. Suas presenças somaram cuidado ao corpo, e ao cuidado do corpo se somou o cuidado da fé.

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Ao lado dessas equipes, chegaram também médicas que, disseram um “sim” que iluminou a manhã. Vieram por amor. Vieram porque a dor do outro ecoou nelas como um chamado. E seu gesto fez brilhar o verdadeiro sentido da Jornada Mundial dos Pobres: quando um coração se abre, Deus passa. Cada atendimento delas parecia um gesto de cura que ultrapassava o visível.


A Pastoral do Povo de Rua e a Pastoral da AIDS também estiveram presentes, trazendo um olhar que não desvia, uma escuta que não julga e uma força que abraça as realidades mais fragilizadas. Em seus gestos, a Igreja se fez chão. Se fez encontro. Se fez presença nas periferias da existência.

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A Jornada Mundial dos Pobres ecoava em cada gesto: “não vire o rosto para o irmão.” E ali ninguém virou. Cada pessoa atendida era acolhida como alguém único, irrepetível, amado. Como alguém que traz no peito uma história que merece ser honrada.


À medida que a manhã avançava, a capela parecia se encher de uma paz que não vinha apenas das orações, mas da certeza de que o Evangelho estava sendo vivido com os pés no chão e as mãos no serviço. Era possível perceber que Santo Amaro, com sua memória e sua força, guardava aquele momento como quem abençoa discretamente.


Quando o último atendimento se encerrou, ficou um silêncio bonito: o silêncio de missão cumprida. Mas não de fim. Porque esse tipo de ação não termina quando as portas se fecham; ela continua no coração de quem serviu e de quem foi servido.

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Hoje, o serviço das pastorais que vivenciaram o encontro com o Cristo sofredor, pode mostrar que a ação, é mesmo lugar de encontro, de fé incarnada e de serviço que transforma. É a expressão viva de uma Igreja que não espera, mas vai. Que não apenas fala, mas toca. Que não só prega, mas ama.


Que Santo Amaro, o padroeiro dos doentes e oprimidos, interceda por todos nós. E que este encontro não seja uma memória, mas uma semente. Uma semente de esperança que nos impulsione a sair sempre, a acolher sempre e a amar sempre.


Com a certeza de que quem acolhe, é acolhido,


Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Olinda e Recife.



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Somos a Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Olinda e Recife. Uma presença viva da Igreja junto aos que sofrem, cuidando com amor, visitando com fé e promovendo a dignidade da vida por meio do serviço, da escuta e da esperança.

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