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O Nascituro: Um Chamado à Reflexão, Amor e Cuidado

  • Foto do escritor: Pastoral da Saúde AOR
    Pastoral da Saúde AOR
  • 14 de jun.
  • 4 min de leitura
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Padre Severino Arruda


Com o coração cheio de gratidão, nós, agentes e membros da Pastoral da Saúde, registramos publicamente nosso profundo reconhecimento ao Padre Severino Arruda, que corajosamente conduziu conosco uma jornada de fé, reflexão e verdade ao tratar de um dos temas mais sensíveis da atualidade: o aborto.

Sua palestra não foi apenas uma exposição técnica ou doutrinária. Foi um ato de amor profético. Num tempo em que o valor da vida humana é questionado, o padre nos relembrou — com doçura firme e ternura intensa — que a dignidade do ser humano é inviolável desde do nascituro.

“O nascituro não é uma ideia. É alguém. É vida que pulsa. É projeto de Deus em movimento.”

Os Agentes, em silêncio atento, se viram confrontados com verdades que não ferem, mas libertam. E como Cristo fazia, o padre falou ao coração — acolhendo sem omitir, iluminando sem julgar, amando sem hesitar.


1. O NASCITURO É VIDA COM PERSONALIDADE

O Padre Severino nos lembrou que não se pode falar de vida humana sem considerar sua identidade e valor espiritual. A personalidade não é algo que “aparece”, é algo que é dado por Deus desde o início.

Desde o primeiro instante da concepção, o nascituro não é uma possibilidade de vida — ele já é vida. Com profundidade e clareza, Padre Severino Arruda nos convidou a ver com os olhos da fé aquilo que muitas vezes o mundo se recusa a enxergar: o nascituro é um ser humano pleno, único, irrepetível, dotado de dignidade e mistério.

Cada batida do coração que começa a ecoar no ventre materno é uma canção de Deus. Ali está alguém que já carrega traços de uma identidade, sonhos que ainda não foram ditos, promessas que ainda não nasceram — mas que existem e têm valor eterno. Ao afirmar que “não se pode falar de uma vida humana sem tirar a sua personalidade”, o padre nos lembra que nenhuma existência é invisível aos olhos do Criador.

Tratar o nascituro como "massa de células" ou "projeto de vida" não é apenas uma redução biológica — é uma amputação espiritual. É privar o pequeno ser do direito de ser reconhecido como gente, como alma amada por Deus.

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2. O ABORTO É UMA FERIDA SOCIAL E ESPIRITUAL

O tema foi tratado com extrema delicadeza, mas também com profunda responsabilidade cristã. O aborto não é apenas um debate político, mas um drama humano, familiar e espiritual. Ele fere a mulher, desumaniza o nascituro e empobrece a sociedade.


Padre Severino tratou do aborto com a seriedade e a compaixão que a Igreja sempre pede, reconhecendo que por trás de cada caso existem sofrimentos reais, medos profundos, ausências e pressões. Contudo, ele também nos alertou para não cairmos na armadilha do silêncio ou da neutralidade diante de tamanha dor.

O aborto não é uma solução, mas uma trágica consequência de uma cultura que perdeu o sentido do sagrado. Ele deixa marcas invisíveis em quem o pratica, transforma o útero — lugar de acolhimento e amor — em palco de morte, e cria um rastro de dor que ultrapassa o corpo e afeta a alma.

Não se trata de criminalizar as mulheres, mas de assumir uma postura pastoral madura e profética: de anunciar a verdade com amor, de oferecer caminhos de acolhimento, escuta e reconciliação, de abrir os braços — como Cristo faria — e dizer: “Você é amada, o seu filho é amado, e há um caminho possível.”

"O aborto não resolve a dor. Apenas a esconde, até que um dia ela grite."
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3. COMPROMISSO DA IGREJA: ACOLHER, CURAR, DEFENDER

A fala do padre reafirmou o papel da Igreja: acolher quem sofre, defender quem não pode falar por si e curar feridas com amor e verdade. Não se trata de julgar, mas de oferecer um caminho de reconciliação e vida.

A Igreja, como Mãe, não abandona seus filhos. Ela chora com os que choram, abraça os que erraram, e defende os que não podem se defender. O compromisso pastoral não é só doutrinário — é profundamente humano, espiritual e evangelizador.

Padre Severino ressaltou que a Pastoral da Saúde tem uma missão urgente: ser presença ativa e consoladora onde a cultura da morte tenta calar a esperança. É papel dos agentes:

  • Orientar com delicadeza as jovens mães.

  • Ser ponte entre a dor e a luz.

  • Reafirmar que cada vida tem um valor infinito — mesmo quando o mundo diz o contrário.

Defender a vida não é um discurso político: é um gesto de fé, um ato de justiça, e uma resposta concreta ao mandamento do amor.


4. A PASTORAL DA SAÚDE É GUARDIÃ DA VIDA

Cada agente pastoral é um defensor da vida em qualquer etapa. Do útero ao leito de morte, somos chamados a ser presença viva da misericórdia de Deus. E isso exige formação, coragem e fé.

Padre Severino nos devolveu a consciência da nossa identidade pastoral: somos cuidadores da vida desde o início até o fim. Visitamos doentes, confortamos os que sofrem, seguramos mãos frágeis, enxugamos lágrimas silenciosas — mas também temos o dever de sermos voz firme em defesa daqueles que ainda não podem falar.

A pastoral não pode se omitir. Não pode ser neutra. A vida clama por nós! Se não formos nós — agentes sensíveis, preparados, enraizados no Evangelho — quem então levará a luz ao meio das sombras?

“A missão da pastoral não começa no hospital. Começa no ventre.”

Se cada agente se reconhecer como sentinela da vida, como profeta da ternura e da verdade, não há sociedade que consiga relativizar o valor de uma criança ainda não nascida.

Sua fala nos sacudiu, despertou e renovou nossa missão como defensores da vida plena e sagrada. Que Deus continue o abençoando com a coragem dos profetas e a compaixão de Cristo.

A Pastoral da Saúde segue em frente — com mais consciência, mais ternura e mais compromisso com a vida em todas as suas formas.


André Pacheco

Coordenador da Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Olinda e Recife

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